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Mostrando postagens de janeiro, 2010
Olhos bem fechados… Conferiu no mostrador quanto tempo de ar ainda restava em sua máscara. Quarenta e cinco minutos seriam suficientes. Saiu apressado, ganhou a rua adjacente e logo entrava no velho parque vizinho. Incrível como as árvores pareciam reais – como nos filmes. Foi ao canto escondido de sempre e, em poucos minutos, ela chegava. No abraço apertado podiam sentir o coração um do outro. Tocavam-se e roçavam-se freneticamente. O desejo beirava o incontrolável. Quando ameaçou arrancar a máscara, ela o deteve. Pediu que se acalmasse, pediu desculpas e sumiu no meio da paisagem artificial (com vontade verdadeira de ficar). Ele saiu pouco depois. Enquanto caminhava, lembrou-se de um velho que engraxava sapatos a duas esquinas do parque. Restavam quase vinte minutos e somente uma pergunta para fazer àquele homem. Em cinco, o avistou. Dois minutos depois, puxava o assunto. Perguntou se, no passado, teria este senhor experimentado aquilo que ele tanto almejava. Queria s