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Mostrando postagens de agosto, 2008
De novo outra vez Já dizia o poeta: todo grande amor só é bem grande se for triste. E não é que é verdade. Precisa passar por todas as etapas possíveis, com a maior intensidade possível. O ser humano procura isso inclusive. Já que foi intenso até agora, que seja até o final. Falar de fora, como sempre, é muito fácil. Ainda mais quando se tem experiência de causa devidamente cicatrizada. O perigo é viver a situação. Pois a mesma pode se transformar numa busca infinita. Estamos sempre atrás do novo de novo. Para se viver um grande amor é preciso ver a amada como à primeira namorada. (Ponto para Vinícius outra vez). E a gente tenta, e vê e vive... Mas uma hora termina. Transforma-se em coisa nova, ou simplesmente acaba, vai sumindo aos poucos, virando indiferença ou dor. Desaparece enfim, mas não porque acabou, e sim porque se gastou; sem cerimônia nem pudor. Sem medo que um dia acabasse. Muitas vezes, esbanjar o que se conquista é ótimo. É a forma máxima de aproveitar o que se ganhou. In
O que não vi Sabem aqueles filmes sempre presentes em nossa vida? Não sempre no sentido literal, mas vez ou outra, acabam aparecendo. Nos comentários pré-estréia, ganhando posições na bilheteria, lançando extras no DVD, enfim, vocês conhecem o tipo; até passar no SBT, ele já passou de todas as formas possíveis, mas você não viu... Isso aconteceu comigo. Desde que estreou em minha vida, teve vários tipos de papel. Uma vez, quando já estava em seus primeiros dias de TV a cabo, dei a sorte de topar com ela – ao ligar a HBO num domingo de ressaca. Comecei a assistir, e juro: era interessante como eu pensava, como sempre intuí que fosse! Mas tudo acabou com uns amigos dizendo que passariam para me buscar. Minutos depois, eu me despedia (com a revista aberta), prometendo me lembrar da programação... Os amigos daquele dia tenho até hoje. E com orgulho. Conseguem ser mais importantes do que antes, indispensáveis mesmo. Quanto ao filme, e à história que tinha a me oferecer, ainda não vi. Não vi
nós Ele é seu, nosso. Vosso... Posso? É uma coisa, que, sem querer: Causa um negócio. É lindo, leite ninho, mas bem que prefere um danoninho. Sorri sem querer. alegra o viver ... tem que conhecer! Feliz de quem cruzar... João, sempre a brincar. Não finjo, não corro, não nego. Um dia, que há dias espero.
O gordinho mais simpático da Tijuca Sempre ouvi falar que Tim Maia era um porra-loca de marca maior. Drogado quase sempre, reclamão nos shows, isso quando ele cumpria a agenda. Bom, agora que terminei Vale Tudo. O som e a fúria de Tim Maia, posso afirmar: ele é tudo isso e mais um monte. Sebastião Rodrigues Maia era nada mais nada menos que o décimo oitavo filho de Altivo e Maria Imaculada Maia. Detalhe: o casal teve dezenove rebentos. Coincidentemente ou não, eram donos de uma pousada – só os moradores já lotavam as mesas nos horários das refeições. E aí começa uma importante característica de Tim: o apetite. Seu pai cozinhava como poucos, e a pobre Maria Imaculada não conseguia entender como um garoto de doze anos podia comer cinco bifes. Na infância, era amigo de Erasmo Carlos e entregava as marmitas caprichadas de seu pai, que garantia uma renda extra. (As marmitas sempre chegavam mais leves do que saíam.) Anos depois, cansado e gordo, resolveu ir para os Estados Unidos, com apenas