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Mostrando postagens de fevereiro, 2008

Crônicas de um novo lar - texto 3

Quitutes (leia se estiver sem fome) Come-se bem em Ribeirão Preto. O custo, geralmente, é menor do que o paulistano costuma pagar. Mas, sem grandes diferenças. Come-se bem em Ribeirão, pois a variedade é ótima; e as distâncias, menores. Em São Paulo, geralmente, desloca-se muito para chegar a um bistrô escondidinho nos Jardins, ou àquele ‘achado’ no bairro de Santana, que prepara uma dobradinha como poucos. Come-se bem por aqui, da entrada à sobremesa. Vamos começar a refeição. Você é natureba? Curte uma saladinha? Ribeirão é o lugar certo. Muitas opções naturais, saladas, sanduíches, açaí etc. Eu (quem me conhece, sabe) que odeio verdura, gosto da salada daqui. É tudo literalmente natural e mais gostoso. A saúde agradece. Você é junk? Adora um salgadinho? Perfeito. Uma das maiores características gastronômicas daqui são as chamadas Salgaderias. Além das opções tradicionais deliciosas, existe um tal pastel francês. Difícil descrever: imaginem uma massa folhada, em formato de pastel,
Convite ao passado Cansado. Muito cansado. Terminara a aula quase meia hora além do habitual. Portas. Muitas portas. Fecha a do carro, passa pela do elevador e abre a da casa. Sem querer, pisa em alguns envelopes previamente jogados por debaixo da porta. “Amanhã eu vejo”, pensa. “Contas.”. Jogou-os na pasta. Abriu uma cerveja e ligou a televisão. Futebol. Melhores momentos do jogo em um dos melhores momentos do dia. O bloco de envelopes, metade para fora da pasta, chamou-lhe a atenção. Notou que um deles era prateado. Não podia ser conta. Largou a cerveja e pegou-o. Em fonte elegante, no fundo prateado, lia-se: “Convite de Casamento.”. Mas quem poderia estar casando? Desde que se mudara para a capital não tinha estabelecido nenhum vínculo de amizade forte o bastante. A não ser que fosse alguém do trabalho. Mas nesse caso, não teria sido necessário o envio pelo correio. Curioso, abriu-o rapidamente. Não reconhecendo os nomes dos pais e do noivo, correu os olhos buscando o sexto nome; su
One, two, three, four! Que janela é esta? Que janela leva ao mundo da folia? Aonde até os Etês tem vez, e a buzina paralisa de alegria. Não é carrapato. É do balacobaco. Todo mundo é de todo mundo e a Maricota, com a direita ou com a canhota, cutuca a dona Rosa sobre o bonde do Barbosa. Curva perigosa! Ah, que dor no coração. Eu peguei no mato o Juca Teles aprontando confusão. Ele não tinha visto que bauru, sem tomate é misto. Bebeu, caiu, levantou e pro bloco ele voltou. Um bixo que coça e pica e que puxando, estica, parou em cima da flor. Seguindo em frente nessa linha, cantou palavras de amor: “São Luiz do Paraitinga, cidade muito linda, pequena em habitante. No carnaval e na alegria, é mais do que gigante. Só de lembrar da ladeira com a igreja ao fundo, meu coração bate profundo. E ano que vem, meus amigos, ... Eu espero todo mundo!”
Preparem-se, bochechas! Amanhã vocês terão que se ver comigo!