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Mostrando postagens de junho, 2009
. Meet me in Montauk Sempre fui um amante da sétima arte, desde pequeno. Durante anos e anos jamais consegui definir o meu filme preferido. Muitos gêneros, épocas, diretores diferentes. Impossível eleger apenas um. Isso mudou em 2002, numa tarde comum. Saímos às pressas, eu e um colega de faculdade, sem nem saber se conseguiríamos entrar na sala. Duas horas e pouco depois eu não conseguia sair dela. Atônito, acompanhava os créditos, ao som de Everybody´s gonna learn sometime. O filme? Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças. Outro dia me peguei tentando entender o porquê deste filme ter ultrapassado todos os outros e ganhado minha preferência. Os atores estão perfeitos, Jim Carrey e Kate Winslet, além de Michel Gondry arrasando na linguagem meio vídeo-clipe, meio sonho, meio confusão mental. Não imagino outro diretor que conseguisse efeito igual. Sobre Jim Carrey sou suspeito para falar. Sempre fui seu fã, desde a época das caretas até a gostosa surpresa de seus últimos trabalhos dr
. O que conta e não se conta Tive muitos amores, é natural do ser humano apaixonar-se pela vida. Mas alguns insistem em não sair da cabeça: amor da juventude, paixonites agudas que arrebatam e outros mais sérios e duradouros. Enquanto vivi estes momentos jamais tive a pretensão de que durariam para sempre. Não importava. Simplesmente me deixava levar. Tempos depois, mesmo sem existirem mais, certas feições permaneciam nítidas na memória. Uma, em especial. Mesmo no timing de hoje penso em procurá-la, porque eu sei que assim como eu, ela me vê sempre que fecha os olhos. Eu já sabia. Sempre soube. Alma-gêmea, tampa da panela, isso não existe, claro. Não existe no singular. Muitas pessoas passam podendo ser a sua metade. O que complica é o timing. Seu e delas. Demorei pra perceber isso. Ou não, vai saber. Às vezes não é pra ser mesmo, até que deixa de ser e a gente vê que era pra ter sido, sabe? Algumas pessoas passam por isso, eu passei mais de uma vez. Só nos resta aceitar, pois mesmo q