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Mostrando postagens de dezembro, 2007
Para nascer feliz Embalo uma criança em meu colo. Já é tarde, ele precisa dormir. Sento no sofá e trago-o pra mais junto de mim, enquanto faço carinho em sua barriga. Ele me encara, eu sorrio. Começo a cantar; acalma. A mim e a ele. Escolho Cazuza, Preciso dizer que te amo, e canto baixinho. O carinho continua no ritmo da música. Eu nem preciso dizer que o amo, está em mim, no olhar, no abraço, no carinho que embala meu ninar... Posso dizer que o amo antes mesmo dele nascer; bem antes. Já o amava desde o dia em que soube de sua vinda. Então, alguns meses depois, o amor se tornou concreto. Podemos concretizar o abstrato amor, podemos sim. São nos momentos, é nesse momento. Penso em todos os outros que estão por vir e quase choro. Minha voz estremecida ajuda musicalmente, combina com o tom da canção. Ainda não te levo na escola, mas você já faz parte do meu show. Curioso. Algumas horas antes, tive uma daquelas conversas complicadas que a gente tenta evitar, mas acaba passando várias veze