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Mostrando postagens de abril, 2007
Janelas e portas Apontou para um dos computadores, e um senhor, de olhos puxados e acinzentadas mechas de cabelo, confirmou balançando a cabeça. Sentou-se, deixou a mochila de lado e abriu seu e-mail. Dentre as centenas de mensagens acumuladas, uma chamou-lhe a atenção. Apenas uma. .Receou um instante, aproximando o cursor por cima do título, que assim dizia: “Bons tempos”. A seta transformou-se em dedo; bastava um clique. Em meio segundo, seu coração bateu quinze vezes e o dedo apenas uma. A tela se transformou, e a mensagem apareceu: em branco, nada escrito. Alívio. Misto de decepção. Um anexo. Uma imagem anexa – denunciava a extensão do arquivo. Quase não atingiu a força necessária para o clique, mas a hesitação do dedo tremido (infelizmente) foi o suficiente para transformar a tela mais uma vez. A foto demorou a aparecer por completo. Horizontalmente foi revelando pequenas tiras. Primeiro, tudo que se viu foi o céu. Logo depois, uma construção de madeira. Com ela, já começou a ente
Esse programa não está respondendo Talvez vocês, queridos leitores, não saibam, mas é fato que nós – e vocês – estamos escrevendo (literalmente) a História. Sim. História com “h” maiúsculo. Estamos vivendo uma época histórica, a era em que o mundo conheceu a Internet! Imaginem a cena: seus netinhos em frente a modernas telas de LCD, aprendendo a desenhar, ou quiçá, criando bonecos de argila em realidade virtual, ouvirão suas “tias” (dificilmente mudarão as nomenclaturas) explicando que, em meados de 1995, o Brasil começava a navegar nas ondas da grande rede mundial de computadores. Ufa! Ao calcular rapidamente em seu palm-top, um guri mais espertinho gritará “Meu avô tinha doze anos nessa época!”. O avô em questão é/será o autor que vos escreve. Quando eu tinha a idade de meu futuro neto no episódio acima, sequer imaginava usar um computador em casa. Dez anos depois, não vivia sem um deles em meu quarto. Cada avanço da internet, torna-se um item absolutamente necessário em nossas vidas

Ying Yang

Que tudo é relativo a gente está careca de saber. Mas o que diabos isso significa? O que o Eisntein quis dizer de verdade? Esqueçam os números, ao espaço com as fórmulas! Estou de falando de pessoas, e de coisas; de pessoas relacionando-se entre si e com as coisas. Como estão as coisas? Sei lá. O que você quer saber? Se está sol, se me dei bem no trabalho ou se ganhei na mega sena? Tudo depende, como sabemos: é relativo. Um vaso azul chanfrado, com ranhuras cor de areia, no meio do meu quarto? De jeito nenhum. Tire e coloque-o (mentalmente) em cima da mesa de centro da sala. Dependendo da sala, ficou lindo. No mínimo, foi condizente. (Detalhe: alguém percebeu o ‘dependendo’ do penúltimo período?) Antes que alguém me pergunte: chove torrencialmente, cometi um erro e nem sequer passei na lotérica. Falo em relativo, lembro-me de ponto-de-vista. Os famosos prismas da vida: cada faceta, uma verdade. Dentro de um grupo de pessoas, facilmente encontramos diferentes verdades, que obviamente,