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Mostrando postagens de setembro, 2007
Encontros Pessoas que acabam se encontrando, se perdendo e se reencontrando em seu encontro. É o amigo do amigo que se torna muito mais. E há o contrário: se a gente encontra tanta gente ao acaso, quanta gente a gente deixa de encontrar, por acaso. E quantas, a gente encontra sem encontrar? Uma vez me disseram que o que procuramos também está a nossa espera. Será? Espero procurar e procurando, encontrar. E encontrando, procuro acreditar. Acreditar. O maior mal de quem procura é duvidar do que encontra; quando encontra. Se é que encontra. Quem procura, acha? Se um dia parar de procurar. Tem dias que a gente se sente como quem nunca vai encontrar. Mas eis que o mundo gira e mostra aonde olhar: é pra lá. Vai procurar. Basta acreditar. Mas não há pressa, não. Nada é pra já. Futuros amantes, quiçá. Se amarão sem saber. E, para sempre, irão procurar. Encontro uma nova procura. Uma procura que não procura; encontra. Vejo novos olhos. Olho novas lágrimas, tão novas... De distantes, chegam pert
O primeiro último dia Acordou mais cedo do que deveria, antes do despertador. Aproveitou o tempo e seu banho foi mais longo. Desceu as escadas já vestido e viu que a empregada ainda não estava lá. Normal, pensou. Às vezes, ela atrasa mesmo. Comeu alguma coisa e, finalmente, ganhou a rua. Sua casa fica em uma vila bastante aconchegante, e dos poucos vizinhos que possui, nenhum resolvera sair à mesma hora que ele. Melhor assim; alguns deles adoram alongar a conversa. Reparou o dia lindo, daqueles com sol morno e brisa fresca. Sorriu e partiu para o metrô. Chegou sozinho à entrada, onde tantas pessoas passam todos os dias, e percebeu que estava fechada. Estranho. Seria greve? (...) Bateu palmas, chamou por qualquer um, e sem ser ouvido, decidiu pegar um ônibus. Quase meia hora de espera no ponto, e nenhum veículo passou. Teria de ir a pé. Que absurdo! Talvez levasse mais de uma hora andando, mas não havia outra opção. Caminhou por ruas e avenidas, todas silenciosas. O que teria acontecid