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Mostrando postagens de abril, 2008
Entre linhas A palavra entrelinhas tem sua origem semântica na aglutinação da preposição “entre” com o substantivo “linhas”. Entre as linhas. A princípio era usada relacionando-se a linhas de trem. Entrelinhas era tudo que se encontrava entre as linhas mais próximas de duas vias férreas adjacentes. Bom, eu também não entendi. Infelizmente o Aurélio estava ocupado e isso é tudo que diz sua primeira definição. Acontece que a segunda é bem mais interessante. Não pelo que ele disse; mais uma vez é seco e objetivo: o espaço entre duas linhas de um texto. Tudo que está entre esse “entre” aqui, e aquele ali, na linha de cima. Ou seja, espaço em branco; o nada. Não, não. Muito pelo contrário. O dicionário não é tão burro assim (ele é o pai deles, certo?), e nos presenteia com outra definição: “o sentido implícito”. A que mais nos interessa nesse texto. O que é o sentido implícito? O que realmente está entre uma linha e outra? Aquilo que não foi dito? E mais importante, por que não foi dito? (.
A vida não é filme, você não entendeu. Mas bem que tem trilha sonora e muitos momentos de clímax. Podemos até classificar a vida na divisão do teatro clássico: tragédia ou comédia. Como nada, nunca, é cem por cento uma coisa só, temos que fazer a média e traçar o gráfico; e é claro, curtir a trilha. Isso é o mais gostoso. Sempre diz muito sobre o que a gente vive. Ou você acha que uma música mexe com você, numa determinada época, por pura coincidência? Aliás, coincidência existe? Chove chuva, chove sem parar. Sonoplastia ideal para um momento pensativo, devorar um livro de serial killer, brigadeiro quente direto da panela, filminho (com pipoca) abraçadinho embaixo do edredom, uma partida de baralho usando aquele moletom antigo que só você gosta, e como não poderia esquecer aquilo que mais combina com os pingos que cismam em ensaiar sua melodia no telhado: dormir. Igual a um anjo... O sono dos justos! Só liguei, porque te amo. I Just called to say I love you. (Ministro me perdoe, a ver

Charles Chaplin

Não consegui colocar nada novo esses últimos dias porque realmente o tempo não ajudou. E não tô falando da chuva que cai até agora, 11 da noite, em Ribeirão. Mas, para não decepcionar ninguém - começando por mim mesmo - achei um texto do mestre Chaplin simplesmente fantástico. Prometo escrever coisas novas o quanto antes. Não estou sofrendo de bloqueio criativo, prometo. Aliás, muito pelo contrário. Lá vai... : ) "A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade. Você vai para o colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade,