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Mostrando postagens de agosto, 2007

Lápides - Por que não encarar tudo com bom-humor?

Os melhores epitáfios Eu disse que não tava me sentindo muito bem hoje. Vou, mas eu volto. Porque você não me disse que precisava trocar a pastilha do freio? Vivi todos os meus dias como se fosse o último. Hoje, eu acertei. Fiz o que pude. Estamos sem acidentes há 0 dias. Fique longe da minha esposa. Descarregada? A-hã. Sei. Espero vocês lá. Finalmente magro.

Letras de uma quarta-feira

Acho que me transformei em algo parecido com um escritor. Digo parecido, porque não sou assim um escritor. Daqueles que você ouve falar, ou melhor, lê; quem dera. Sou um escritor mediano, em estatura e escrita. Faço textos, por hobby e por vontade. E, ás vezes, por trabalho. Comecei escrevendo sobre mim. É mais fácil, é como um diário... Você falando de você. Não tem erro (é o que estou fazendo agora, a propósito). O passo seguinte é se aventurar no fantástico mundo dos contos. Crônicas vêm lado a lado. E por aí vai. O caminho natural que se segue é falar dos sentimentos e de pessoas próximas. Quero escrever música e peça de teatro. Sensacional. Se o resultado fosse medido pela empolgação do autor, teríamos um hit e casa lotada até a última apresentação. Vamos ver, vamos torcer. Escrevo sobre tantas coisas diferentes que misturo tudo com a minha vida. Acho que de tanto inventar sonhos, e sonhar acordado, essa noite, contrariando o que tem acontecido há muito tempo, eu não sonhei. E aco

Eterno

Esquecera a persiana aberta na noite anterior, e agora pagava o preço. Estava sendo acordado pelos primeiros feixes do sol da manhã. Não era tão ruim assim, pensou. Afinal, havia muito o que fazer. Levantou-se com dificuldade, uma vez que suas articulações não recebiam óleo há algumas horas, e preparou-se para sair. Lubrificou cada dobra cuidadosamente e ajeitou seu colar em formato de coração. Ele pulsava vivamente em cor vermelha, bem no meio do peito de metal. Desceu a rua com tudo planejado na cachola. Precisava apenas comprar as flores e mandar entregar no mesmo local de sempre: aquele banquinho do parque. E para a mesma pessoa de sempre: aquela menina linda que parecia saída de um conto de fadas. É certo que as tentativas anteriores não funcionaram, mas flores funcionariam. Comprou um buquê de rosas. Vermelhas, mas rosas – garantiu o florista. Foi até o parque e colocou-se em uma posição na qual podia vê-la e ser visto por ela. Assim que a menina recebeu as flores, ficou encantad