Palavra Cheguei de madrugada e lá estava ele, deitado no meu quarto. Respiração tranqüila, semblante de um dia daqueles. Lindo, mais do que nunca. Deitei em silêncio, e enquanto minha respiração entrava no ritmo da dele, adormeci com um sorriso no rosto. Acordei pela manhã e ele não estava mais lá. Desci rapidamente, procurando ouvir sua voz no andar de baixo da casa. Segui o doce timbre até a sala de televisão, e lá estava ele; ainda mais lindo sorridente. Ao me ver, parou de falar, encarou-me olho no olho e sorriu. A partir daí, saiu correndo pela casa, me levando pelas mãos. Parava o tempo todo e apontava para as coisas, me mostrando que sabe o nome delas todas. Cadeira, cadeira, pedra, carro, teofone. Passei a tarde inteira com ele, brincando, correndo, e descobrindo que tudo tem um nome. E que é tudo descobrir cada um deles. A gente se divertiu um monte, junto e separado. Ele se diverte sempre, eu tento seguir o exemplo. Garanto que fiz do meu fim de semana o mais especial pos