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Mostrando postagens de fevereiro, 2009
A casa sempre ganha – É muito simples, – explicava o velho homem – você tem uma semana para devolver o dinheiro com dez por cento em cima. Senão, a casa não é mais sua. – Mal sabia ele que a casa não era minha já naquele momento, aliás, nunca tive uma. Não deu tempo. – Certo. Posso ir? – Levantei antes de o velho responder e saí apressado. Havia muito o que fazer antes da noite cair. Precisava resolver um detalhe fundamental para seguir rumo ao meu destino. Algumas horas depois, estacionava meu carro próximo ao clube. (Clube, era assim que a gente chamava). Segui ágil e cauteloso. Rápido demais, levantaria suspeitas. Amedrontado também. Era muito dinheiro no bolso, era tarde da noite. Suando, cheguei à entrada. Bati na porta apressadamente. Três vezes e meia; era o sinal. Uma pequena janela na altura dos olhos foi aberta e o japonês careca apareceu. Saquei um dos maços de dinheiro e chacoalhei-o em seu nariz redondo. Um pouco mais aliviado, ouvia os resmungos do japa irem esvanecendo-s